🕑 Não Seja Só Mais Um

Você quer ser só mais um no meio da multidão?

MP;RA

(versão brasileira do TL;DR, too long didn’t read, Mó Preguiça, Resume Aí)

  • Nós escolhemos o nosso estilo de vida e alguns perfis são mais compatíveis para algo voltado ao empreendedorismo.

  • Está se sentindo perdido(a)? Um projeto paralelo é um dos caminhos para conseguir realização.

  • Uma ideia sem execução é só um sonho, por que não aprender habilidades novas a partir de um projeto que tenha a ver com os seus interesses?

É engraçado ver choque das pessoas quando falo “medíocre”, essa palavra carrega um peso muito negativo, mas só quer dizer comum, ordinário, na média, modesto e por aí vai.

Se é somente algo comum, por que não se conformar em estar na média? Nosso tempo nesse mundo é limitado, não acredito que se conformar é um caminho interessante, é tedioso e não tem graça nenhuma.

Nosso colega do bigode, Einstein, uma vez disse:

Grandes espíritos sempre encontraram uma oposição violenta de mentes medíocres. A mente medíocre é incapaz de entender o indivíduo que se recusa a se conformar cegamente ao convencional e, em vez disso, escolhe expressar suas opiniões com coragem e honestidade.

“Great spirits have always encountered violent opposition from mediocre minds. The mediocre mind is incapable of understanding the man who refuses to bow blindly to conventional prejudices and chooses instead to express his opinions courageously and honestly.”

Albert Einstein

O Dan Koe trouxe esse conceito de maneira mais atual na newsletter dele:

Acordar.

Usar o botão de soneca 4 vezes.

Encarar seu celular.

Sair da cama.

Fazer café.

Esperar no trânsito.

8 horas de trabalho sem realização.

Esperar no trânsito (de novo).

Discutir com seu parceiro(a) em casa.

Passear com o cachorro.

Assistir TV.

Dormir.

Repetir tudo de novo.

Isso aí é um pesadelo e, sinceramente, tenho medo desse cenário. Mas mesmo assim esse é o contexto de 90% da população (fonte: vozes da minha cabeça).

Clube dos Frustrados

Se acha que não tem nada de errado com isso, você não vai tirar muito valor do que escrevi, minha sugestão é nem gastar seu tempo com o resto desse conteúdo.

Agora se isso fez sentido, bem-vindo(a) ao clube dos frustrados!

Na minha trajetória, todos os trabalhos que tive sentia que tinha algo faltando, mesmo que conseguisse me desenvolver e aprender habilidades novas, continuava sentindo uma falta de realização.

Depois de desenvolver uma habilidade e ver aquilo funcionando na prática, me pegava pensando em coisas como “qual é o objetivo de fazer tudo isso? Para uma empresa que não acredito genuinamente no produto ou que não acredito estão fazendo algo de bom para o mundo”.

Às vezes (sempre) vou bem longe nesses pensamentos e percebi que essa realização só vai rolar no momento que fizer alguma coisa que realmente acredito, no trabalho isso talvez signifique que preciso empreender e fazer algo sozinho, na vida essa discussão é mais complexa e o buraco é mais embaixo.

Se você estiver nesse buraco mais embaixo sobre o significado da vida, minha recomendação é o livro “Em Busca de Sentido” do Viktor Frankl.

O outro lado da mesma sensação é quando estamos entediados e sentimos que podemos fazer algo mas não sabemos o que exatamente.

Tá com preguiça de ver o vídeo? Essa é a ideia:

Se você está se sentindo perdido, a resposta é educação.

Se você tem o conhecimento, a resposta é execução.

Se você está executando, a resposta é consistência.

E mesmo quando não parecer… sempre existe um próximo passo.

Quebre padrões

O caminho “tradicional“ é estudar, conseguir um diploma e o sucesso está garantido. Espero que ninguém mais compre essa falsa ilusão de que um diploma te garante o sucesso de qualquer coisa.

Sou a pior pessoa para defender o mundo acadêmico, mas independente do seu momento de vida, seja ele na faculdade, como recém formado ou formado a muito tempo, uma hora percebemos que o diploma não passa de um pedacinho de papel que não é garantia de absolutamente nada.

Não sei você, mas eu confio nas pessoas que realmente se arriscaram e fizeram algum projeto dar certo e não alguém que passou a vida inteira em uma sala de aula e não conseguiu aplicar aquele conhecimento em nenhuma situação real.

Para não parecer que sou só um revoltado com a faculdade, sempre tive um questionamento que me fez pensar dessa maneira: você acha mesmo que passar de 4 a 6 anos em uma sala de aula te ensina algo na prática?

Tirando as profissões que exigem algum tipo de órgão de classe, CREA, CRP, CRC, OAB e afins, o diploma é só uma formalidade.

Nós não aprendemos com a bundinha sentada na cadeira de uma sala de aula, aprendemos fazendo as coisas no mundo real.

Sem entrar muito na discussão do sistema de ensino, mas considerando o lado prático da educação:

Se você chegou até aqui, tenho certeza que seu objetivo não é passar a vida “apertando parafusos”, então nosso caminho precisa ser diferente.

Não é uma instituição acadêmica que vai fazer sua vida mudar, o que muda nossas vidas são as coisas que fazemos no dia a dia, por isso desenvolver uma mentalidade única e criar os hábitos necessários são as variáveis que nos destacam no mar da mesmisse.

Transformando ideias em projetos reais

Todo projeto é um conhecimento aplicado que vira uma habilidade, então ter alguma ideia e identificar a etapa que você se encontra já é um primeiro passo para ter clareza sobre o que fazer depois.

Desde hobbies, freela ou até uma empresa mesmo, existem infinitas opções do que é possível ser feito e com a internet como facilitador, tudo pode ser feito do conforto do seu lar.

Seus interesses e experiências são os fatores mais importantes para identificar o que realmente gostamos de fazer. Junto com as nossas habilidades e meio (redes sociais, canais de distribuição, networking) estamos fazendo uma combinação de fatores que pode criar algo único.

The $1 Million Dollar Skill Stack (Learn In This Order)

O que geralmente escutamos como conselho é começar pelo meio e pelas habilidades deixando o resto como interesses pessoais, mas por que não unir interesses com habilidades que podem virar um negócio?

“Abre uma agência“, “Aprende Python“, “Comece uma marca pessoal no Instagram“ e por aí vai, mas a habilidade sem contexto continua nos deixando perdidos não é?

Indo para uma visão generalista, nós precisamos de 3 fatores em qualquer projeto que visa entregar valor:

  1. Mensagem

    Uma maneira de se comunicar com outras pessoas que seja relevante.

  2. Distribuição

    Meios para colocar essa mensagem na frente de outras pessoas.

  3. Valor

    Uma transformação ou outra maneira de entregar valor para as pessoas que receberam sua mensagem.

No caso dessa newsletter por exemplo, os leitores precisam encontrar ela em algum lugar, você recebeu a mensagem de que havia algo de bom nesse conteúdo por um canal de distribuição (pelo meu LinkedIn, recomendação de outros criadores) e o valor nesse caso é o próprio conteúdo que pode ter alguma ideia que muda sua perspectiva ou te motiva a começar algum projeto novo!

A era da internet provou que é a distribuição é uma das partes mais importantes de qualquer negócio. É possível construir uma audiência de praticamente qualquer nicho e muitos criadores foram pioneiros em descobrir formas de monetizar esses nichos (ou seja, não precisamos reinventar a roda já que temos diversos exemplos).

Alguns dos criadores que acompanho de nichos diferentes

As redes sociais são tão importantes porque elas possibilitam alcançar mais pessoas, conseguimos trabalhar mensagem e distribuição pelo Instagram, LinkedIn, TikTok, e a partir delas conseguimos atrair mais pessoas.

Depois que as pessoas se interessaram pela sua mensagem é o momento que entregamos valor, se você é designer e conseguiu atrair interessados pelas suas postagens no Instagram, entrando em contato com essa pessoa você pode oferecer seus serviços de design gráfico para o site dela por exemplo.

Seu valor é uma habilidade aplicada, alguns exemplos são:

  • Marketing por Email

  • Redes sociais

  • Fechamento de vendas

  • Design web

  • Animação

  • Fotografia

No momento que aplicamos essas habilidades com um interesse ou uma área de afinidade, acabamos de criar um modelo de negócio com um diferencial.

Se você tem interesse em animais de estimação, gosta de falar sobre isso e tem alguma habilidade como fotografia, por que não criar conteúdo sobre animais e oferecer sessões de foto de pets?

Pode parecer bobo ou superficial de mais, mas quando juntamos interesses com habilidades, a chance de se tornar um negócio sustentável é bem maior já que temos interesse genuíno sobre o assunto.

Para não estender ainda mais esse conteúdo, um guia prático de como podemos aprender e executar mais rápido:

  • Escolha um projeto para simular: Um projeto vai definir o escopo de habilidades que você vai precisar.

  • Construa sua própria versão: Crie um plano para o seu projeto e continue construindo até encontrar uma barreira.

  • Busque o conhecimento específico: Assim que encontramos uma barreira, é aqui que geralmente desistimos. Como a ideia é criar um projeto que realmente faça sentido para você, é uma motivação a mais e um cenário real para aplicar as habilidades que são necessarias para continuar seu projeto.

    Ao invés de começar pelo conhecimento específico desde o começo, com um projeto real é muito mais fácil sair do campo teórico para entender como fazer em um cenário real, aprendendo por experiência.

  • Bônus: ensine durante a jornada: Essa parte chega até a ser engraçada, mas quando tentamos ensinar um assunto para outra pessoa, é muito fácil identificar nossas lacunas de conhecimento.

    Sabendo dessas lacunas conseguimos correr atrás desse conhecimento para desenvolver mais habilidades.

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